redacao@gritoregional.com.br     (67) 9 8175-8904

Tudo sobre a região do Anhanduizinho

Tudo sobre a região do Anhanduizinho

           

Campo Grande, domingo, 28 de janeiro de 2024.

cer/apae

Paciente da instituição conquista medalhas de bronze nos 50m e 100m livre do Meeting Paralímpico em Brasília

Por Gilson Giordano em 04/11/2021 às 09:18

Entre os amigos, o medalhista Robson da CER/APAE exibe a medalha conquistada em Brasilia (Foto: Divulgação)

Com apenas quatro meses de treinamentos, o paciente do CER/APAE, localizado na Vila Progresso, no bairro América, na região do Anhanduizinho, Robson William Alves, de 31 anos, conquistou medalhas de bronze nas modalidades 50m e 100m de nado livre do Meeting Paralímpico realizado nos dias 23 e 24 de outubro, em Brasília.

Com uma carreira meteórica e início arrasador, Robson começou a nadar recentemente, após sofrer acidente e amputar uma das pernas. Há aproximadamente 20 dias ele retirou sua prótese no Centro Especializado em Reabilitação (CER/APAE).

“Foi muito bacana participar dessa competição, pois foi a minha primeira vez. Comecei a nadar após três meses da amputação, tem somente sete meses que estou amputado”, conta Robson.

Ao explicar essa meteórica ascensão na modalidade, o medalhista relata que logo após a amputação ficava muito tempo em casa, até que uma amiga indicou os paratletas de Campo Grande, que é uma equipe de natação submersos.  “Quando sofri um acidente, para ocupar a cabeça procurei uma amiga que tem filho com deficiência, ela me influenciou a começar na natação, para não cair em depressão, foi quando comecei a treinar com os submersos e agora estou tentando me encaixar no profissional”, explicou Robson.

O Meeting Paralímpico de Brasília teve o maior número de atletas inscritos. Foram 251 competidores nas modalidades de atletismo, halterofilismo e natação, e eles representaram 31 clubes de 12 Estados. Dentre os inscritos, está o campeão paralímpico dos 50m livre pela classe S11 nos Jogos de Tóquio 2020, Wendell Belarmino.

Idealizado e criado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Meeting Paralímpico tem um importante papel, pois o mesmo promove o desenvolvimento da prática esportiva nos municípios e Estados do país, além de contribuir para o aprimoramento técnico das modalidades em disputa e propiciar oportunidades de competição aos atletas paralímpicos de elite.

Integrantes da equipes festejam ao lado do vencedor, as medalhas conquistadas em Brasilia (Foto: Divuglação)

Sobre o CER/APAE e a prótese, Robson diz estar satisfeito com o trabalho realizado pela equipe a quem rasgou de elogios pela qualidade ao atendimento. “É um local muito bom, que tem tudo. Fiz a fisioterapia aquática e logo me encaminharam para a protetização e há 20 dias peguei a prótese. No local tem tudo o que precisamos, gostei do pessoal e da organização”, destacou.

De olho no futuro, o medalhista de bronze sonha em ter uma carreira profissional na natação e conhecer o seu ídolo, o maior nadador Paralímpico masculino do mundo com 24 pódios e maior medalhista paralímpico brasileiro, Daniel Dias.

“Meu plano é tentar uma carreira profissional, conseguir um patrocínio e mais tempo para treinar, para quem sabe conseguir participar da próxima Paralimpíadas. Também quero conhecer o Daniel Dias para conversar sobre as experiências dele no esporte”, frisou Robson, claro, exibindo orgulhosamente a medalha por ele conquistada.

0 Comentários

Os comentários estão fechados.

Exibir botões
Esconder botões